Unity x Gnome

[Luciano Fernandes]

Boa tarde, desejo que todos(as) estejam bem


O Ubuntu 11.10 visto por um noob no Linux

Por: Serfalas


Pessoal,

Resolvi instalar a última versão do Ubuntu, motivado pela boa experiência visual proporcionada pelo simulador disponível no site.

Meu PC é bem antigo, um Itautec Celeron 3 Ghz com 1 GB de RAM, HD 80 GB Sata, mais uma placa gráfica GeForce FX 5500. Além disso, tem uma maçaroca de partições: Windows 7, XP e Vista.

Mesmo assim (após um backup de tudo), comecei a instalação. O Ubuntu reconheceu as outras partições, redimensionou-as e tudo mais, sem problemas. Não perdi nada e o gerenciador de inicialização (Grub, certo?) tomou conta do computador, me permitindo escolher qual caminho seguir. Agora, a maçaroca de partições aumentou...

Minha ideia inicial foi usar o sistema “limpo”, sem grandes modificações. Apenas mandei instalar o Flash e alguns codecs de áudio (aliás, essa opção já vem na instalação do sistema, muito bom!). Além disso, mandei atualizar tudo e instalei um programa chamado “startup manager”, para facilitar a troca do sistema que irá inicializar primeiro.

A primeira boa impressão é o boot rápido: aqui deu 50 segundos; fico imaginando num PC novo!

O visual é realmente muito bacana. Limpo, elegante. Creio que essa interface, chamada de Unity, está um passo a frente de outros sistemas e indica o caminho para o futuro.

Escolha acertada de programas padrão: Firefox, Thunderbird, etc. Alguns deles, quando são abertos, tomam conta da tela (tela cheia).

Agora, algumas críticas: os botões tradicionais de fechar, minimizar, etc, ficam no canto superior esquerdo da aplicação. Isso me pareceu um capricho desnecessário. Além disso, a barra superior do sistema compartilha os menus da aplicação aberta, um conceito que leva algum tempo para ser assimilado.

O desconforto que essas coisas causam pode ser minimizado com o uso de atalhos de teclado: Alt-TAB para trocar de aplicativo, Alt-Espaço para chamar o menu principal do aplicativo, dois cliques na barra superior do aplicativo para sair do modo tela cheia, etc.

O painel da esquerda (creio que se chama “lançador”) é onde ficam os botões que chamam os principais aplicativos. Ele some quando um aplicativo toma conta da tela, ou reaparece quando o ponteiro do mouse é colocado no canto lateral esquerdo. Acho que isso demanda uma certa adaptação também. Seria bacana se ele pudesse ficar fixo ou ser redimensionado (mais largo ou mais estreito), além de poder ser colocado em outros lugares.
Para encontrar outros programas, basta clicar no primeiro botão desse lançador, o “Painel Inicial”. Isso chama uma bela interface de busca e atalhos, muito agradável de usar.

No mais, tudo funcionando: áudio, aceleração de vídeo, internet, impressora (HP 1360).

Bom, como disse antes, esta é uma visão de um usuário avançado do Windows, mas antes de tudo uma pessoa que gosta de informática e não se deixa prender por igrejinhas conceituais. Por isso, sugiro que conheçam o novo Ubuntu, nem que seja via Live-CD, pendrive ou Wubi (aquele modo que instala o Ubuntu como se fosse um programa no Windows).

Vale a pena.

Caso tenha gostado da notícia, por favor, prestigie a fonte para este e outros assuntos afins! o agradece sua preferência, volte sempre!


ORIGEM CRIACIONAL: Hardware Comunidade

Vivamos a LIBERDADE com total DIGNIDADE!

[Claudio Novais]

Muito interessante este ponto de vista. No entanto, temos de ter em conta que para um Celeron com hardwares antigos até teve bastante sorte de ter tudo decorrido muito bem. Eu por acaso sempre tive essa sorte também, mas temos de admitir que, infelizmente, nem sempre é assim!

Mesmo assim, deve-se ressalvar, tal como está escrito, o nível de mente aberta que o utilizador tinha. Por ser assim mesmo, não teve problemas na conquista desse novo mundo. Caso fosse à conquista com um pé atrás tal como muitos utilizadores vão, poderia ter sentido muita dificuldade.

Sobre o unity, nada a acrescentar sobre o que digo constantemente: é uma filosofia nova que promete produtividade e apenas quem não gosta nada de se adaptar a coisas novas é que pode descartar logo à partida um sistema como este. Claro que cada um é livre de escolher o que mais gosta e por isso mesmo é que o Ubuntu está um espetáculo: agora pode-se escolher uma infinidade de ambientes gráficos sem ter muito trabalho!

[Luis Cardoso]

Muito interessante este ponto de vista. No entanto, temos de ter em conta que para um Celeron com hardwares antigos até teve bastante sorte de ter tudo decorrido muito bem. Eu por acaso sempre tive essa sorte também, mas temos de admitir que, infelizmente, nem sempre é assim!

Epah, não generalizes, eu tenho dois Celeron's e um deles nem é antigo. O Unity corre muito bem (é no meu portátil do dia-a-dia)!
Também tenho um Celeron num desktop, características:
Intel Celeron 2.4 GHz
RAM: 256 (de origem) + 1024 (que adicionei) MB
HD: 80 GB
E só não tenho Ubuntu acima de 10.04 porque o raio da gráfica deu o berro (finou, meteu a reforma). De momento apenas está a trabalhar com a gráfica integrada que é uma Intel Express 2 (que não vale de muito, só mesmo para desenrascar).

Só uma nota:
Os Celeron's são processadores equivalentes (e mais baratos) a outros modelos mas que não passaram em todos os requisitos para receber tal dístico, mas que de qualquer forma são funcionais para o utilizador comum. Foi uma forma de aproveitar os processadores recusados por incumprimento das normas mas que ainda assim funcionavam, evitando ter de "deitar fora" muitos dos processadores fabricados.
Por exemplo, nas pastilhas onde se imprimem milhares de processadores Dual Core, só são aproveitados menos de 100. Ora mas o que acontece com os que não são aproveitados como Dual Core, que por erro de impressão apenas só um dos núcleos é que funciona? Os técnicos agarram nesses, fazem as correcções necessárias e é disponibilizado como um modelo Celeron.

No meu caso tenho um no portátil que é equivalente ao Merom 2M, mas ao contrário deste (que possui 2 núcleos de 64 bit) apenas possui um núcleo de 64 bit e vem com menos 2 funções que o Merom traz.
No desktop, é equivalente ao Pentium II/Pentium III, ou seja, é uma evolução do Pentium II mas não cumpre os requisitos mínimos obrigatórios para vir com o selo do Pentium III. Em todo o caso, já li relatos de que conseguiram pôr alguns destes (por meio de Overclocking) a trabalhar a 3 GHz (estável) e em casos raros a 3.6 GHz (mas tendia a ficar instável, quando usado por longos períodos de tempo).

[Claudio Novais]

Luís, tendo em conta que é uma placa gráfica de pelo menos 2005, tem um disco de apenas 80GB e apenas um 1GB memória (isto falando do desktop é pouco), então estamos de certeza a falar de hardware com uma boa idade. Na minha opinião, é necessário trocar de computador no máximo de 7 em 7 anos (o modernismo já alterou muito esta média, basta olhar à nossa volta), tendo com conta então que o computador pode já ter os seus 6 7 anos, então é sim um computador antigo!

Não obstante, o facto de ser velho ou não, não invalida ter drivers ou não, aliás, o meu portátil anterior teria agora 6 anos e tinha sido 100% compatível com o Ubuntu logo nas primeiras versões do mesmo e sem ter de instalar nada a mais que a própria instalação padrão. Mas admito que isto foi sorte. A verdade é que, infelizmente, há muito hardware por aí que faz com que as pessoas fiquem com má opinião do Ubuntu!

[Luis Cardoso]

Luís, tendo em conta que é uma placa gráfica de pelo menos 2005, tem um disco de apenas 80GB e apenas um 1GB memória (isto falando do desktop é pouco), então estamos de certeza a falar de hardware com uma boa idade. Na minha opinião, é necessário trocar de computador no máximo de 7 em 7 anos (o modernismo já alterou muito esta média, basta olhar à nossa volta), tendo com conta então que o computador pode já ter os seus 6 7 anos, então é sim um computador antigo!

Não obstante, o facto de ser velho ou não, não invalida ter drivers ou não, aliás, o meu portátil anterior teria agora 6 anos e tinha sido 100% compatível com o Ubuntu logo nas primeiras versões do mesmo e sem ter de instalar nada a mais que a própria instalação padrão. Mas admito que isto foi sorte. A verdade é que, infelizmente, há muito hardware por aí que faz com que as pessoas fiquem com má opinião do Ubuntu!

Olha, o meu desktop é de 2002/2003 e até agora, se não fosse a motherboard ter queimado em 2005 (devido a problemas eléctricos no prédio) e agora a gráfica ter chegado ao fim de vida (ATI Radeon 7200), não tive problemas com o Ubuntu, e desde o Ubuntu 7.04 que a gráfica era reconhecida sem problema e activava o Compiz na maior!
Tenho um portátil de 2005, também tem o Ubuntu 10.04 (tal como o desktop) e se não fosse o Ubuntu 11.x já andar a pedir mais de 512 MB de RAM, ainda era máquina para lhe pôr o Ubuntu 11.10. Este tem um Pentium M a 1.5 GHz e uma Gráfica ATI Mobility Radeon 9700.
E ainda funcionam bem ( bem, bem... o portátil está com perdas temporais, pois sempre que o ligo, ele indica que é 1 de Janeiro de 2002, mas se o ligar à net essa questão fica resolvida). De vez em quando lá os ponho a trabalhar e a prova disso é alguns dos Ambientes de Trabalho apresentados no Tópico Mostre o seu Desktop (onde indico Ubuntu 10.04).

Tudo isto para quê? Para dizer que não é necessariamente obrigatório mudarmos de computador de 7 em 7 anos. Se formos fazendo manutenção, substituindo hardware que já não funciona como deve ser, por um que seja melhor, este mesmo computador pode acompanhar-nos por mais de 7, 10 ou até 14 anos. Depende em muito do uso que lhe damos. Convém dizer que eu não uso computadores para jogar, por isso, o que tenho serve bem, enquanto funcionar

Só mais uma observação, o meu desktop (segundo o Windows XP) ele já devia estar na reforma, pois tem uma tendência em fazer surgir BSOD ou simplesmente empancar o Sistema desde 2006 (altura em que levou uma motherboard nova, não sei o que os técnicos fizeram, mas ao fim de 3 meses o PC apitava por todos os lados e surgiam mensagens da BIOS a dizer que o arranque falhara diversas vezes). Entretanto formatei-o, coloquei em Dual-boot Windows XP com Ubuntu, depois Mepis com Ubuntu e vi que com Linux o PC funcionava sempre melhor (à excepção do OpenSUSE, que nunca consegui instalá-lo, empancando sempre).
Tenho de lhe arranjar uma gráfica nova, era muita fixe vê-lo a trabalhar com Unity ou Gnome-Shell
Ah! E esqueci-me de referir que o HD é de 80 GB, mas não é SATA (é um matacão... possui duas ventoinhas pequenas na parte inferior para manter o disco a uma temperatura baixa, ou seja, ocupa dois espaços de HD na torre)!