Calma pessoal! Há aqui alguns problemas de conceitos que vos está a faltar. Vamos lá ver se compreendemos a coisa: Há forks e remasters. Eu não sei bem qual é qual pois teria de averiguar os repositórios de cada um, mas consoante o que tenho visto, o Caixa Mágica tem os seus próprios repositórios que devem ser uma espécie de proxy/mirror filtrador (explico já o que quero dizer com isto); Já o Ubuntu Gnome Shell Remix (que a partir de agora vou chamar de UGSR) tem definidos os repositórios do Ubuntu, suponho eu.
Ora bem, um Fork, normalmente (não precisa de ser exatamente assim, mas é comum), tem os seus próprios repositórios, as suas próprias aplicações, mesmo que provenha de uma distribuição praticamente igual. Ora, um Fork então podemos dizer que é o CaixaMágica18 (que a partir de agora vou chamar de CM18) em relação ao Ubuntu; igualmente poderemos dizer que o Ubuntu é um Fork do Debian. Isto não realmente um Fork no conceito literal, mas em termos de distribuições pode-se dizer que sim.
Já um remaster normalmente, é apenas uma remoção ou inclusão de aplicações, que pode ou não incluir configurações adicionais ou até repositórios adicionais. Mas no geral nunca troca repositórios, pois aí já estamos a falar de repositórios independentes que por si só já começa a definir a distribuição como independente, ou seja FORK. Assim sendo como remasters temos o UGSR.
Portanto, para concluir, temos remasters e Forks, as primeiras como são apenas modificação de aplicações e algumas configurações aplica-se tudo exatamente igual, ou seja, se tivermos a falar do remasters do Ubuntu, temos na mesma um Ubuntu. Caso não tivessemos um Ubuntu, por definição, então cada um de nós que modifica o seu próprio Ubuntu também já não teria o Ubuntu, compreendem? Assim, quem tem por exemplo UGSR tem sim o UBuntu e por consequência tem todo o suporto associado.
Já o CM18 como, penso eu pelo que dizem, tem seus próprios repositórios, isso já depende exclusivamente do suporte de quem o desenvolve, se quer realmente continuar a dar suporte ou não. E, por isso, aí fica-se limitado ao que eles quiserem. Em todo caso, como é uma distro praticamente igual ao Ubuntu 12.04, provavelmente se eles parassem de dar suporte, a solução que não traria praticamente problema nenhum era trocar os repositórios para os do Ubuntu.
Só para final, sobre o que o Abdo e o Miguel disseram sobre não fazer sentido ter o UGNR, bom, peço desculpa mas vocês estão errados. Apesar de sim, em princípio vir o Gubuntu que teoricamente o vai substituir, isso não significa literalmente que o vai substituir. Reparem, o Gubuntu vai ser versão 12.10, não LTS, e com software experimental para desenvolver para a próxima LTS! Já o UGNR é um Ubuntu 12.04 LTS e por isso o software nunca vai ser atualizado para algo experimental mas sim algo estável, uma vez que provem de um UBuntu LTS que, por conseguinte, terá o suporte até 2017, ao contrário do Gubuntu 12.10 que terá suporte de ano e meio: