Para obter estes resultados de uma forma rentável, foi usada uma técnica denominada OOFDM (Optical Orthogonal Frequency Division Multiplexing), baseada na conversão dos dados originais em ondas elétricas e, depois, a sua transformação em sinais óticos que são "bombeados" através de um cabo.
De acordo com os participantes no projeto, a principal inovação reside na criação de um kit eletrónico composto por componentes convencionais e de baixo custo, que consegue fazer a codificação e descodificação dos sinais óticos durante o seu "percurso", permitindo enviar elevadas quantidades de informação por segundo sem o aparecimento de erros ou interferências.
"Haverá provavelmente menos de dez grupos em todo o mundo que têm olhado para este tipo de problemas" disse à BBC o Dr. Roger Giddings, um dos participantes no projeto, referindo que "somos o único grupo que conseguimos executar isto em todo o sistema".
Ainda segundo a mesma fonte, este projeto tem agora um período de três anos para tornar as técnicas usadas viáveis em termos comerciais, com os seus responsáveis a admitir que será possível chegar a uma velocidade de 40Gbps.