De acordo com uma notícia divulgada hoje pela agência Reuters, um porta-voz da Comissão Europeia referiu que esta decisão não significa o fim das investigações a às alegadas práticas, mas poderá por termo a vários meses de processos judiciais relativos ao possível estabelecimento concertado de preços entre alguns gigantes mundiais da edição de ebooks.
A decisão agora tomada é vista por alguns analistas como uma vitória da Amazon no mercado europeu, uma vez que a empresa há muito que alega o direito de vender ebooks a preços mais baixos do que a concorrência.
Em setembro passado, cinco editoras de eBooks - Simon & Schuster, HarperCollins, Hachette Livre, Macmillan e Apple - apresentaram uma proposta à Comissão Europeia que prevê o livre estabelecimento de preços e descontos em ebooks durante dois anos, bem como a suspensão durante cinco anos do favorecimento de alguns países em relação aos preços estabelecidos.