Claudio Novais (31-08-2012, 22:42) escreveu:Cada vez mais acho isso Ron, cada vez mais vejo a ficção a tornar-se realidade em todos os aspetos. Coisas que eram impossíveis no 007 de há décadas são tão banais que até começam a ser algo passado. Com o crescimento da tecnologia a IA pura é uma realidade bastante próxima.
Sobre a tese deste tópico, claro que é algo extraordinário, mas parece-me que está a tentar simular uma perceção humana e não a produzir uma consciência real/natural. Acho que uma consciência do mundo precisa de ser feita como ocorre numa animal: com milhares de sensores a produzir algo e a aprender com esse algo. Há medida que o tempo passa o número de sensores aumenta para talvez milhões (não conheço a anatomia humana nesse aspeto) e de forma evolutiva tal como a sensibilidade para essas sensações. Só com isso é possível produzir uma IA real, que possibilite uma consciência como essa por exemplo!
Minha opinião claro!

Bolas, não é preciso assim tantos sensores. Os Humanos têm apenas 5 tipos de sensores: tacto (milhões), olfacto (alguns), palatino (a língua está dividida em secções que determinam se é ácido, doce, salgado, etc), visão (dois olhos com centenas de fotos-sensores) e audição (2 ouvidos).
Para o
tacto, já existem malhas ao estilo do que é usado em
touchpad ou
touchscreen, que basicamente são matrizes de resistências ou de condensadores (depende da topologia adoptada).
Para o
olfacto, existem robôs na industria automóvel capazes de cheirar melhor que os cães (eles são tidos como o animal com o olfacto mais apurado). Estes robôs servem para verificar se um carro apresenta fugas, já que para o teste, é injectado um gás no interior do veículo (isto já era usado nos anos 90).
Em termos de
palato, os robôs também já estão mais à frente!
Em termos de
visão, conseguem ver bem melhor do que nós, vendo no visível, infravermelho, ultravioleta. Por intermédio de laser conseguem traçar mapas precisos do ambiente que o rodeia.
Em termos de
audição, até conseguem ouvir os nossos pensamentos (literalmente).
A única coisa que está a faltar, é um cérebro capaz de conjugar toda esta informação e ser capaz de reconhecer padrões através da informação previamente guardada (de experiências anteriores, tal como acontece com as crianças, daí elas quererem pôr as mãos em tudo). Caso a informação não tenha sido reconhecida, o cérebro teria de armazenar esta nova informação. Até aqui já há alguns robôs que o conseguem fazer +/-, mas falta outro factor importante, mesmo não sendo um padrão reconhecido, um Humano é capaz de usar a imaginação e apenas porções de padrões para estimar o que poderá acontecer ou prever o resultado.