Linux Mint 14 “Nadia” não terá Gnome Shell

[Luciano Fernandes]

Os desenvolvedores do Linux Mint revelaram o nome da próxima edição da sua distribuição Linux, que inclusive é uma das mais usadas no mundo. O Linux Mint 14 será chamado de Nadia, e está programado para ser lançado no final de novembro do corrente ano (2012).

Seu nome é inspirado na Trilogia Marciana de Kim Stanley Robinson, onde ‘Nadia’ Nadezhda Chernyshevski é a melhor amiga de Maya (personagem que deu o nome a atual versão do Linux Mint).

Uma das primeiras notícias que a equipe de desenvolvimento confirmou, e que vai deixar muita gente com “raiva”, é que esta versão não terá o Gnome Shell por padrão. Os usuários do “Nadia” que desejarem utilizar o Gnome Shell na distribuição terão que instalar manualmente através dos repositórios.

Isso é um pouco “antagônico”, tendo em vista que o Ubuntu, distribuição que baseia o Linux Mint e que decidiu abandonar o Gnome a algum tempo, voltou atrás e está desenvolvendo uma versão do Ubuntu 12.10 com Gnome Shell, enquanto que o Linux Mint, que angariou vários usuários do Ubuntu após o mesmo ter largado o Gnome, decide “andar para trás”.

Outra informação, que por hora ainda não está muito clara, é sobre o gerenciador de arquivos do “Nadia”. Segundo Clement Lefebvre, fundador do Linux Mint, existe a possibilidade da versão vir com o Nautilus antigo (3.5.x), porém ele ainda prefere utilizar o Nemo.

Mais informações sobre o Linux Mint 14 “Nadia”, você lê no blog oficial do Linux Mint, aqui.


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ORIGEM CRIACIONAL: #Seja Livre

Vivamos a LIBERDADE com total DIGNIDADE!

[Ron Alon]

Mas o Mint nunca veio com o GNOME-Shell por padrão! Ou era o Cinnamon (um fork do Shell) ou o MATE!

[Luis Cardoso]

Mas o Mint nunca veio com o GNOME-Shell por padrão! Ou era o Cinnamon (um fork do Shell) ou o MATE!

Eles deveriam querer dizer, que já não traziam bibliotecas do Gnome-shell atrás, por dependência. Pelo que tenho visto no desenvolvimento do Cinnamon, eles têm feito um ótimo trabalho, criando as suas próprias bibliotecas, não querendo depender da lenta evolução do Gnome-shell. Atualmente o Cinnamon, já tem mais funções e mais correções na interface que o Gnome-shell não tem.

No Fedora 17, tenho o Gnome-shell 3.4.1 e o Cinnamon 1.5.2. Que posso dizer disso? O Cinnamon é muito mais estável e em termos gráficos, livre de problemas gráficos. No caso do Gnome-shell, se tiro um PrintScreen, arrisco-me a levar com um ecrã branco ou então o Gnome-shell reinicia... Depois ainda existe outro pormenor fascinante no Cinnamon, os applets e extensões são independentes da base, i.e., se alguma falhar não afeta o funcionamento do Cinnamon. Já no Gnome-shell, se tal acontecer, leva ao reiniciar da interface... Ou então empanca! Tudo graças à topologia modular apresentada na versão 1.2+ do Cinnamon, que o Gnome-shell ainda não apresenta...

[Ron Alon]

Aí sim faz sentido, Luis. Mas dizer que vem sem o GNOME-Shell quando basta um comando para instalar, é complicado. Ele nunca veio por padrão no sistema mesmo... #notíciatendenciosa

[Luis Cardoso]

Aí sim faz sentido, Luis. Mas dizer que vem sem o GNOME-Shell quando basta um comando para instalar, é complicado. Ele nunca veio por padrão no sistema mesmo... #notíciatendenciosa

Aliás o fork ao Nautilus vem mesmo de encontro ao que referi, pois o Nautilus instala muitas bibliotecas do Gnome.

[Diemerson]

Não entendi. Que eu saiba o Mint já não vem mesmo com o Gnome Shell instalado; quem não quiser usar Mate ou Cinnamon tem que instalá-lo...

De toda forma, não gosto do Mint. A distro me dá a impressão de sistema mal acabado. Parece que tudo foi feito às pressas, sem polimento. Talvez seja a falta da tela de boot (não sei se é a nomenclatura correta, mas é aquela tela que aparece quando o sistema está sendo iniciado), a falta de padronização dos ícones etc.

[Luis Cardoso]

Não entendi. Que eu saiba o Mint já não vem mesmo com o Gnome Shell instalado; quem não quiser usar Mate ou Cinnamon tem que instalá-lo...

De toda forma, não gosto do Mint. A distro me dá a impressão de sistema mal acabado. Parece que tudo foi feito às pressas, sem polimento. Talvez seja a falta da tela de boot (não sei se é a nomenclatura correta, mas é aquela tela que aparece quando o sistema está sendo iniciado), a falta de padronização dos ícones etc.

A tela de boot de que fala é o Plymouth, e sim, o Mint tem, mas é preta (já estive a cuscar o ficheiro de tema do Plymouth, bem simples, apenas tem a definição das cores).

[JethroDawnfine]

Acho que a decisão do Ubuntu em eliminar o Gnome-Shell quando ainda estávamos sendo apresentados ao Unity, no fim das contas, foi uma decisão bem acertada pra eles. Afinal, se a distro viesse com os dois ambientes, as pessoas teriam menos disposição e paciência para aprender e se acostumar com a nova interface gráfica. Agora que todos já aprovaram o Unity, o Ubuntu pode oferecer o Gnome-Shell novamente, com a certeza de que poucos irão trocar de ambiente. Ou até trocarão por curiosidade, e logo voltarão ao Unity.

Hoje em dia, essa polêmica das interfaces gráficas já está bastante abrandada. Todos estão familiarizados com o Unity, com o Cinnamon, com o Mate... E tenho certeza de que se alguém quiser muito mesmo o Gnome-Shell, vai instalá-lo sem maiores problemas no Mint, ou usar a versão do Ubuntu com Gnome. Nada se compara ao impacto que todos tivemos na época do lançamento do Unity.

E a troca do Nautilus faz todo o sentido, já que, como já comentaram aqui, ele traz várias bibliotecas do Gnome que seriam desnecessárias em outro ambiente gráfico. Essa troca, a meu ver, seria benéfica. Por que não?

[rodrigozerofour]

Todo mundo fala que o gnome-shell é muito ruim, que ele não tem personalizações, e tal. Mas o interessante é que, para mim, o gnom-shell é o ambiente mais fácil e mais confortável que eu já usei. Já tentei várias vezes o KDE, mas com tantas opções ele atrapalha mais do que ajuda nas minhas atividades. Já tentei o Unity, mas além dele ser muito lento no meu notebook, eu não gosto do fato dos menus ficarem escondidos no painel superior e das lentes, pois eu acho que elas roubam as funções que seriam destinadas aos programas. Também usei o Cinnamon, mas achei feio e entre ele e o KDE eu prefiro o Kde. Claro que eu não concordo com algumas decisões do pessoal do Gnome (ao pesquisar um arquivo .odt no shell ele irá abrir com o Documents e outras) , mas, de uma maneira geral, eles estão fazendo um bom trabalho.

[miles_maverick]

Todo mundo fala que o gnome-shell é muito ruim, que ele não tem personalizações, e tal. Mas o interessante é que, para mim, o gnom-shell é o ambiente mais fácil e mais confortável que eu já usei. Já tentei várias vezes o KDE, mas com tantas opções ele atrapalha mais do que ajuda nas minhas atividades. Já tentei o Unity, mas além dele ser muito lento no meu notebook, eu não gosto do fato dos menus ficarem escondidos no painel superior e das lentes, pois eu acho que elas roubam as funções que seriam destinadas aos programas. Também usei o Cinnamon, mas achei feio e entre ele e o KDE eu prefiro o Kde. Claro que eu não concordo com algumas decisões do pessoal do Gnome (ao pesquisar um arquivo .odt no shell ele irá abrir com o Documents e outras) , mas, de uma maneira geral, eles estão fazendo um bom trabalho.

Eu mesmo sou da turma do QT... Entre os pesos penas, prefiro o RazorQT... mas entre os GTKs prefiro o Gnome Clássico. Leve, prático e rápido...

Tentei usar o Gnome 3, mas a falta de opções me desagrada... prefiro o "mais é mais"... O KDE me agrada pelas suas funções...