O Ubuntu, sistema operacional que usa o núcleo Linux, introduziu nova interface no mundo livre: o Unity. Com a versão 12.04 do Ubuntu, o Unity consolidou-se não apenas como um bom ambiente de trabalho, mas também, como melhor que os ambientes gráficos oferecidos pelo Windows 7 e MacOS X.
Por que o Unity é melhor?
O Ubuntu, sistema operacional que usa o núcleo GNU/Linux, introduziu nova interface no mundo livre: o Unity.
Com a versão 12.04 do Ubuntu, o Unity consolidou-se não apenas como um bom ambiente de trabalho, mas como melhor que os ambientes gráficos oferecidos pelo Windows 7 e MacOS X.
É claro que tem muito gosto pessoal na opinião do parágrafo acima, porém, vou citar alguns motivos para considerar o Unity melhor que os ambientes gráficos dos sistemas operacionais supracitados.
Foco nos programas
O usuário usa programas e o ambiente de trabalho deve fazer a tarefa de organizá-los e apresentá-los ao usuário. Portanto, quanto menos o usuário notar a existência de um gerenciador de ambiente de trabalho, ou interface gráfica, melhor será o uso do computador.
O Unity segue este princípio, pois ele não ofusca as atividades do usuário. O foco são os programas que o usuário executa.
Se um programa requer a atenção do usuário, ele não deve atrapalhar o foco de outro aplicativo. Por este motivo, as mensagens não "gritam" em sua frente, bem como não existem janelas que aparecem do nada querendo a atenção do usuário.
O Windows e o Mac estão evoluindo ao lidar com isto (na verdade o MacOS X é muito bom em lidar com isto, porém, o Unity está ultrapassando o seu mestre).
Já o Windows é muito intrusivo, mas vem melhorando muito.
Melhor aproveitamento do espaço em tela
Aproveitar melhor o espaço em telas pequenas e em monitores widescreen: eis o desafio para os ambientes gráficos do Windows, MacOS X e GNU/Linux.
O Unity é o que melhor se sobressai neste quesito, pois foi idealizado para oferecer o melhor aproveitamento do espaço em tela possível.
No MacOS X, temos o Dock ocupando um grande espaço na parte inferior (pode ser configurável, mas não resolve o problema).
No Windows 7, temos uma grande barra de tarefas, que é enorme para telas pequenas ou monitores widescreen. No Windows 8, pelo que tenho visto, parece-me que não haverá barra de tarefas (carece de fontes).
O Unity, por sua vez, tem o painel, ou barra de tarefas, na lateral esquerda do monitor; isto permite aproveitar melhor o espaço horizontal em monitores widescreen.
Mas e telas pequenas?
Para telas pequenas, o Unity integra a barra de título das janelas com a barra superior, bem como os menus não são exibidos na janela (algo semelhante ao que existe no MacOS X) e sim na barra superior.
Isto permite economizar muito, mas muito espaço vertical, pois a barra superior é finíssima e ao mesmo tempo integra:
- Os menus do sistema;
- Miniaplicativos;
- Controles de janelas;
- Menus dos aplicativos.
Melhor menu
No Windows 7 temos o menu iniciar, que será removido do Windows 8 (não sei como será nesta nova versão do Windows).
Este menu tem um campo para busca que permite localizar tanto aplicativos, quanto arquivos no seu computador. Os programas são classificados conforme o nome do desenvolvedor.
No MacOS X, os programas são lançados através do Dock, ou do Slingshot, que exibe um menu com os aplicativos instalados. O sistema de pesquisa do MacOS X, presente no painel superior, permite localizar tanto documentos quanto aplicativos.
Já no Unity, o menu é oferecido pelo Dash, o qual integra um sistema de pesquisa tanto de aplicativos, quanto arquivos e vídeos do YouTube, bem como pesquisa na biblioteca de música do seu computador.
Existem algumas extensões que permitem até fazer busca no Google Docs, Wikipédia e outros. Além disso, digitando um endereço de um site, ele será aberto no navegador. Quer mais?
Assim como em qualquer ambiente gráfico da família GNU/Linux, os aplicativos são classificados segundo sua utilidade:
- Multimídia
- Gráficos
- Acessórios
- Escritório
- Internet
- Desenvolvimento
Miniaplicativos indicadores
Miniaplicativos indicadores são pequenos programas que ficam incluídos no painel superior do Unity (em outros ambientes gráficos do GNU/Linux, isto pode variar). Eles podem oferecer recursos específicos.
No Unity, temos o miniaplicativo de mensagens, o qual integra o mensageiro (programa de bate-papo), e-mail, leitor de notícias e o Gwibber (aplicativo para o Twitter e Facebook).
Se uma nova mensagem foi enviada ao usuário, o miniaplicativo de mensagem vai mostrar o que necessita de atenção (sem intrometer-se no trabalho do usuário), se há atualizações do Facebook, o miniaplicativo irá mostrar, bem como se for recebidos novos e-mails.
É praticamente uma central de comunicação do usuário com o mundo!
O miniaplicativo de som permite controlar o seu programa reprodutor de músicas, bem como o volume do som de seus aplicativos e de todo o sistema.
Existem muitos miniaplicativos que os usuários podem instalar e ter acesso aos mais diversos recursos. Por exemplo, em meu notebook tenho o indicador de brilho, que permite ajustar o brilho da tela, o reprodutor de rádios online, o Caffeine que permite desativar o protetor de telas e o gerenciamento de energia com um único clique; e um miniaplicativo indicador que permite configurar alguns recursos de economia de energia.
Infelizmente, os usuários de Windows e MacOS X não contam com estes ótimos recursos! Porém, o MacOS X tem alguns indicadores similares aos existentes no Unity, mas não é a mesma coisa.
Então, devido a isso tudo enunciado acima, eu considero o Unity uma interface muito melhor que as interfaces dos sistemas operacionais Windows 7 e MacOS X.
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CREATION SOURCE: Viva o Linux (Rodrigo Zimmermann)
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