Remasters Forks e Kernel distros.

[portaro]

Muita gente pergunta-se o que são os termos remaster e fork dentro do trabalho com uma rama LInux.

Na verdade na minha experiência eu penso da seguinte forma:

O fork tende a sêr um projecto em que o envolvido pega num objecto o conhece e o molda independetemente da sua fonte = PcLinuxos base mandriva mas diferenciado.

A remaster mantém o cordão com a sua fonte é dizer, fomenta a mesma, exemplo = Ultimate - Edition.

Uma outra maneira mais complexa é quando o desenvolvedor pega apenas num kernel em bruto e lhe vai adicionando tudo desde módulos, até ao gestor de janelas.

A maneira mais efectiva de criar uma distro seria pegar no kernel e construí-la daí. Sendo que isso exige uma equipa e não um conjunto de índividuos ou pessoa singular sob pena de ser uma distro pouco usável.

Exemplos de distros desse tipo seriam Paldo, Dragora, Lunar e outras que estão ainda a crescer.

A maneira mais simples de criar um sistema GNU/Linux personalizado para uma escola, instituição etc é de facto a remaster uma vez que se pode criar algo com uma imagem própria e até programas próprios, mas com a manutenção do recurso da distro mãe ou seja tudo o que afecta a distro mãe afecta a distro filha e os repositórios tendem a ser os mesmos ou com repositorios adicionais.

Há muita gente que critica fortemente os forks e as remasters, achando uma imagem incompetente de fazer Linux.

(A minha opinião sobre isso é - contrária penso que por exemplo o Ubuntu se criásse uma distro fortemente complicada para remasterizar o que faria era perder criatividade um bom exemplo dessa criatividade é o Ultimate-Edition, Zorin e OZ unity, se o ubuntu mantiver a sua distro aberta a remasters e mesmo tools de remasterização na sua comunidade o que está a fazer é a expandir o seu potencial de uso e conhecimento/desenvolvimento.)

Outros há que defendem afincadamente que quantos mais derivações houver melhor pois pluralidade pode gerar acima de tudo critatividade.

Abraço.

[Ron Alon]

Eu sou a favor de remasters e forks. Adoro mesmo. O Linux Mint é um enorme exemplo de remaster/fork que faz um belíssimo trabalho.

[Luis Cardoso]

Na minha visão:

Fork -- Parte do princípio da tradução literal (garfo), em que existe um projeto que parte do código de outro (ponto comum) e que depois segue um rumo paralelo ao do projeto original (caso do Cinnamon e do Nemo, que partem dos projetos Gnome-shell e Nautilus respetivamente).

Remaster -- Parte de um projeto inicial e consiste de personalização dos diferentes aspetos que o compõem, podendo ou não incluir a criação de forks.

Partindo destes conceitos, o Flavitux, Tàs e Mint são remasters, sendo que o Mint possui alguns forks pelo meio:

• Mate < Gnome 2.x:
  
  • Marco < Metacity
  • Pluma < Gedit
  • Atril < Evince
  • Caja < Nautilus
  • Mate Panel < Gnome Panel
  • Mate Calculator < Gnome Calculator
  • Eye of Mate < Eye of Gnome
  • etc...
• Cinnamon < Gnome-shell:
  
  • Muffin < Mutter
  • Nemo < Nautilus

[miles_maverick]

O Simplift, olhando por esse aspecto é uma remaster do ubuntu.

[Claudio Novais]

Basicamente é isso mesmo que o Luís disse! Um Fork é pegar numa coisa e dar-lhe um novo caminho uma nova identidade. Existe uma independência associada.

Já no caso de uma remaster, isso não mais que uma "camada" de alterações a uma distro, mas que existe uma dependência muito concreta. Por exemplo a cada nova versão, a remaster adapta-se a essa nova versão e não o contrário. Já para não falar que não há independência.

Eu não uso o Mint portanto não sei como está neste preciso momento, mas parece-me que usa os repositórios do Ubuntu, correto? Se sim, então não adianta: é uma remaster! Existe dependência. Já para não falar de que para cada nova versão do Ubuntu vem outra do Mint, provando mais uma vez a tal dependência.

Um fork é diferente nesse sentido. Exemplos disso está o Debian para com o Ubuntu; o Nautilus/Nemo; o Gnome-Shell/Cinnamon, entre muitos outros.

[portaro]

Basicamente é isso mesmo que o Luís disse! Um Fork é pegar numa coisa e dar-lhe um novo caminho uma nova identidade. Existe uma independência associada.

Já no caso de uma remaster, isso não mais que uma "camada" de alterações a uma distro, mas que existe uma dependência muito concreta. Por exemplo a cada nova versão, a remaster adapta-se a essa nova versão e não o contrário. Já para não falar que não há independência.

Eu não uso o Mint portanto não sei como está neste preciso momento, mas parece-me que usa os repositórios do Ubuntu, correto? Se sim, então não adianta: é uma remaster! Existe dependência. Já para não falar de que para cada nova versão do Ubuntu vem outra do Mint, provando mais uma vez a tal dependência.

Um fork é diferente nesse sentido. Exemplos disso está o Debian para com o Ubuntu; o Nautilus/Nemo; o Gnome-Shell/Cinnamon, entre muitos outros.

AInda mais definido que aquilo que escrevi é exactamente isso caro Claudio.
O Mint parece mas não é uma distro independente, é aquilo que nós diriamos de uma afinação do Ubuntu em bruto para uma distro com conceito próprio visualmente.

[miles_maverick]

Eu considero o Mint Ubuntu como uma remaster e o Mint Debian como uma distro independente

[portaro]

Pois abra terminal e
lsb_release -a

veja o que sai

[Luis Cardoso]

Pois abra terminal e
lsb_release -a

veja o que sai

Olhe que o Linux Mint altera isto! E já tive problemas por isso mesmo...

[portaro]

Pois abra terminal e
lsb_release -a

veja o que sai

Olhe que o Linux Mint altera isto! E já tive problemas por isso mesmo...

Não tive oportunidade de verificar isso se o alteram sujeitam-se a muitos problemas.Aguém poderia mostrar um screen sobre esse comando em terminal num mint para eu ver!