Intel não aprovou o XMIR do Ubuntu e não vai dar suporte!

[hailton]

Está previsto para 2014 o lançamento do Gnome 3.12 e a mudança definitiva do servidor X para Wayland (https://wiki.gnome.org/Wayland).
Acho muito radical a escolha da Canonical em fazer seu próprio servidor gráfico.

[samuelmesq]

As pessoas chamam ele de "velho gagá", mas Stallman avisou.

Como eu sempre achei... a Canonical quer transformar o Ubuntu em um SO exclusivo, baseado no Linux é verdade, mas sem ser um Linux, algo como a Apple que tem o MacOS que é um BSD sem ser um BSD...

Eu pensei a mesma coisa que você @abdo.

O capitalismo é a religião do Sec. 21.

[ivo_xavier]

É complicado...mas não penso que isto seja o fim. Nem esta recusa vai por todo este projecto em causa. Eu acredito que o Mark já devia de estar preparado para isto (se calhar até se riu bastante). Por um lado, eu compreendo o que é dirigir um projecto deste que se tornou tão aliciante como o Ubuntu, certos objectivos foram alcançados novos se levantaram e por aí adiante. Para se ter um sistema que seja desejado é preciso torná-lo único. São perspectivas diferentes entre motivação e atingir objectivos. Claramente, o Ubuntu está na segunda hipótese. Se motivação fosse, realmente, o Ubuntu então não estaríamos aqui. O ser humano é um ser incansável quer sempre mais.
Porém, caso esta decisão da Intel afecte muito o Ubuntu...outras alternativas se levantam. (por mim acabavam com os ciclos de 6 em 6 messes, e no máximo uma versão por ano).

[Claudio Novais]

Nesse aspeto também concordo consigo Ivo! Efetivamente estas decisões estão longe de ser o fim. Estas decisões são apenas passos para tornarem o Ubuntu único, seja lá o que a palavra "único" irá ditar no futuro. Não tenho dúvidas sobre isso.

Apenas não gosto de saber é que teremos ainda mais expansão repetitiva no Linux, ou melhor, mais redundância para além dos inúmeros ambientes gráficos, as inúmeras distribuições, os inúmeros gestores de pacotes, etc etc etc. Esse é que é o maior problema.

Sendo o Ubuntu a distribuição claramente mais usada no mundo e estando previsto (muito provavelmente!) que isso continue nos próximos anos, então acho que deviam dar o exemplo de um caminho sólido para o Linux, onde teriam um apoio gigantesco da comunidade open-source.

Infelizmente não isso que vai acontecer e portanto as dificuldades da heterogeneidade linuxeira continuarão! E com isto as empresas não vão apostar pois não estão para se preocuparem com tanta versão ao mesmo tempo. E nisto eu concordo plenamente. Eu se tivesse uma empresa não estaria a gastar recursos repetitivos, esta é uma realidade!